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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Maga Stopassoli 28/08/2023 - 20:50 Atualizado em 28/08/2023 - 20:51

A cidade de Tubarão recebeu nesta segunda-feira (28) o primeiro repasse de verba do Governo do Estado na modalidade TEV (Transferência Especial Voluntária). O valor disponibilizado foi de R$ 6 milhões e é referente às parcelas pendentes de obras conveniadas, sendo algumas já em fase final de execução e outras em andamento. O prefeito Jairo Cascaes e o vice-prefeito Moisés Nunes receberam a confirmação da transferência durante a visita do secretário chefe da Casa Civil Estêner Soratto da Silva Júnior. Entre as obras que serão contempladas, estão a rua dos Ferroviários (R$ 2.300.000,00), rua Nicolau Manoel da Silva, a Estrada Geral do Caruru (R$ 1.000.000,00), rua Tenente João Luiz Maus (R$ 1.000.000,00), rua Teodoto Tonon (R$ 1.018.454,19), e também a Rodovia Genésio de Souza Goulart, a Estrada da Madre (R$ 1.000.000,00). “Tínhamos um acordo para receber esse dinheiro para o pagamento de obras finalizadas e pagamento daquelas ainda em execução, como a Rua dos Ferroviários. Hoje os recursos finalmente foram disponibilizados”, comemorou o prefeito recém eleito, Jairo Cascaes (PSD).

 

Jairo Cascaes (PSD), prefeito de Tubarão.

 

Por Maga Stopassoli 27/08/2023 - 09:40 Atualizado em 27/08/2023 - 09:43

Na última sexta-feira (25), o prefeito de Criciúma Clésio Salvaro (PSD), foi um dos entrevistados no Programa Adelor Lessa no quadro Plenário, comigo, Adelor e Upiara. Na conversa, Salvaro disse que não viu a pesquisa para prefeito, divulgada durante a semana, pela rádio Som Maior e que não queria falar de política partidária. Dentre os assuntos abordados, o prefeito foi questionado sobre sua relação com a câmara de vereadores e se pensa em voltar à prefeitura em 2030.

Sobre a câmara

"Nós não temos problema nenhum. Essa questão agora que está pipocando aí dos servidores que são da prefeitura e estão à disposição do sindicato, que tem um impacto de R$ 535 mil na folha por ano e que hoje é pago 100% pela prefeitura. Mandei um projeto pra câmara pra revogar a lei que autorizava isso até porque o Supremo Tribunal Federal já decidiu sobre isso. Quem tem que pagar o salário desses funcionários, nesse caso, é o próprio sindicato e não o cidadão pagador de impostos. Então eu tenho certeza que esse projeto vai ser aprovado pela grande maioria dos vereadores."

Salvarômetro

Na sequência, Adelor Lessa perguntou ao prefeito se ele pensa em voltar à prefeitura em 2030. Ele riu e relembrou do “salvarômetro”, um painel instalado na sede do sindicato dos servidores de Criciúma, que fazia a contagem regressiva para o fim de seu mandato.

“Sabe que tem um pessoal ali, Adriana minha esposa e a Caroline, volta e meia passavam ali numa rua perto da prefeitura, e tinha o Salvarômetro, que eles (sindicato) colocaram lá com a contagem regressiva: quantos dias falta pra terminar o mandato do Prefeito. Agora tiraram, eu disse, mas são vadios mesmo, nem pra isso aquela turma serve. Mas são tão vadios que eles não conseguem um diazinho só pra ir lá atualizar. Olha só que sindicato que nós temos. Então vamos pedir pro Sindicato colocar de novo o Salvarômetro. Enquanto eles pensam na contagem na contagem regressiva, agora em setembro nós vamos lançar o Programa Avança Criciúma."

 

Salvaro pede para o Sindicato reinstalar o "salvarômetro". Foto: Gabriel Mendes

 

Por Maga Stopassoli 25/08/2023 - 12:55 Atualizado em 25/08/2023 - 12:56

O prefeito Clésio Salvaro (PSD), convidou empresários, lideranças e integrantes de seu partido para uma viagem de trem entre Criciúma e Urussanga, nesta quinta-feira (24). A atividade faz parte do calendário de comemorações da Afasc que completou 50 anos em 2023. Além do prefeito Clésio Salvaro e a presidente de honra da Afasc, primeira-dama de Criciúma, Adriana Goulart Salvaro, outras personalidades de Criciúma participaram da viagem como a reitora da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), Luciane Ceretta; Robinalva Ferreira, o diretor executivo da Afasc, Adriano Boarolli, o deputado estadual Júlio Garcia, o presidente da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), Valcir Zanette, o presidente da Câmara de Vereadores de Criciúma, Salésio Lima. Os passageiros embarcam na Ferrovia Teresa Cristina (FTC), localizada em Criciúma, com destino a Urussanga. Ao chegar na cidade de origem italiana, eles fazem um lanche e ainda podem viajar no tempo com trajes de época disponíveis para aqueles que desejam vesti-los e registrar em fotos.

Na foto: Arleu da Silveira, Salesio Lima, Valcir Zanette, Clésio Salvaro, e Julio Garcia, com amigos, durante a viagem.
Veja outros momentos da viagem lá no instagram: @magastopassoli
 

Legenda

 

Por Maga Stopassoli 24/08/2023 - 22:06 Atualizado em 24/08/2023 - 22:07

Bom caráter, pessoa do bem, sem maldade, um cara puro, confiável, leal.

Esses foram alguns adjetivos atrelados ao atual secretário chefe da Casa Civil de Santa Catarina, deputado Estener Soratto, por parlamentares que falaram ao blog. Mas a lista de elogios acaba aí. É que na esteira das mudanças que vem ocorrendo no governo Jorginho, na noite desta quarta-feira chegou a circular a informação de que Soratto teria deixado a Casa Civil. O motivo? A falta de articulação política. O próprio secretário desfez o mal-entendido. Com a gentileza com que sempre atende a imprensa, disse que “estava até agora na casa do Governador tratando de assuntos do Estado, mas nenhum deles era sobre minha saída”.

Para tentar entender o motivo do boato da noite anterior, passei o dia ligando os pontos sobre o que se passa na Secretaria mais visada do Estado: a da Casa Civil. Antes disso é preciso pontuar que Jorginho Mello e Sorattinho são companheiros de partido e de política de longa data. Pelas características citadas acima, dá pra arriscar dizer que o governador entregou a ele a Casa Civil pois sabia que a lealdade do tubaronense não lhe traria nenhum dissabor. E é justamente aí que mora o perigo, como diria a canção de Henrique e Juliano.

Excesso de lealdade ao governador, pouca capacidade de resolutividade às demandas dos deputados. Na prática, esse é o resumo dos relatos dos deputados ouvidos pelo blog.

“Há uma certa desconfiança sobre a autonomia dele. Ficamos em dúvida sobre até que ponto tratar alguma questão com ele vai resolver a situação. A sensação é que ele não tem autonomia, de fato”, disse um parlamentar. “Ele é um baita cara. Mas não tem autonomia. Tudo é centralizado no governador”, disse outro.

Visivelmente, Soratto é uma figura querida pelos colegas de parlamento, que foi alçado à função de chefe da Casa Civil, mas sem a autonomia que a pasta exige. Olhando de fora, duas leituras são possíveis. A primeira é a de que está faltando articulação política ao secretário e um pouco de “maldade” no processo. Além disso, o foco em sua pré-campanha para prefeito de Tubarão também pode estar atrapalhando seu desempenho na Casa Civil. Recentemente a cidade passou por uma eleição indireta que teve a entrada e saída de Soratto do cenário de articulações e isso acabou expondo-o de modo desnecessário. Faltou habilidade ou foi mal aconselhado. O candidato apoiado por ele perdeu a eleição. Na mesma semana, ele posou para foto ao lado do prefeito eleito e do deputado Júlio Garcia. O gesto parece ter encerrado a polêmica.

Ainda sobre a eleição do ano que vem em Tubarão, recentemente o ex-governador Moisés deu entrevista ao Parlatório da Som Maior e não descartou a possiblidade de concorrer a prefeito. Seria um embate importante entre duas figuras representam dois grupos políticos opostos e os mais fortes do estado hoje. Mas, até lá, Soratto precisa retomar as rédeas de sua vida política que hoje parece compartilhada com a esposa, a arquiteta Grazi da Silva, que pelos movimentos que vem fazendo publicamente, parece ter alguma pretensão política para o futuro.

Os questionamentos em torno da permanência ou não de Soratto a frente da Casa Civil, não começaram ontem. Nem semana passada. Só que em nenhum momento o governo fez qualquer movimento para dissipar a nuvem de dúvidas que paira sobre o assunto. E a pergunta que não quer calar é: por quê? Jorginho estaria seguro com a atuação de Soratto? Ou o governador espera que a situação tome uma proporção maior a ponto de ser inevitável uma substituição? Nos dois casos, Soratto dorme e acorda tendo de dar explicações sobre sua permanência na Casa Civil, enquanto as pautas de governo seguem sem ser assunto.

Um exemplo? A discussão sobre o projeto que revoga o desconto de 14% dos servidores aposentados de Santa Catarina. Um dos deputados ouvidos pelo blog disse que o governo ainda não articulou com o parlamento sobre o assunto e que a revogação deve custar cerca de R$ 500 milhões por ano para os cofres do governo. Por ser uma promessa de campanha do governador, a tendência é de que o governo tenha interessa na aprovação da revogação, por isso a importância de estreitar laços com o parlamento.

Ainda dá tempo de o Secretário rever sua estratégia política, de comunicação e de articulação e compreender que quem tem mandato é ele e que tomar pé das decisões é o melhor caminho a seguir.

Por Maga Stopassoli 24/08/2023 - 17:38 Atualizado em 24/08/2023 - 17:40

"O Parque municipal Prefeito  Altair Guidi, inaugurado em janeiro de 2020, é o mais novo equipamento turístico no município. Abriga uma das melhores pistas de skate do País. Construído nos padrões profissionais, já sediou competições nacionais valendo pontos para os Jogos Olímpicos. Além disso, o Parque conta com palco, quadras esportivas, pista de caminhada, de ciclismo, playgrounds, lounges, pergolados e deve receber um restaurante. O espaço recebe todos os dias centenas de pessoas em busca de lazer e prática de atividades esportivas."

O texto acima consta no site da Prefeitura Municipal de Criciúma, na aba que trata sobre os pontos turísticos da cidade. Mas uma peça publicitária instalada numa parada de ônibus do município chamou a atenção dos criciumenses. Na ilustração da peça, com a foto do parque, antes constava "Parque Altair Guidi". Agora, a mesma está identificada como "Parque da Prefeitura". Localizado no bairro Pinheirinho, em sua inauguração, o parque recebeu o nome do ex-prefeito Altair Guidi, pai do atual secretário de Meio Ambiente, Ricardo Guidi, companheiro de partido de Clésio Salvaro. Neto Ugione, presidente da FME, responsável gestão dos parques da cidade, foi procurado pelo blog para saber o motivo da mudança mas até o momento não respondeu as mensagens e nem retornou a ligação. Caso retorne, este texto será atualizado. 




 

Por Maga Stopassoli 24/08/2023 - 09:43 Atualizado em 24/08/2023 - 09:44

O PSD anunciou a filiação do Prefeito de Saudades, Maciel Schneider. Ele se elegeu em 2020 pelo PSL. O Prefeito de Chapecó, João Rodrigues, foi um dos articuladores; o partido, sob o comando de Eron Giordani, presidente estadual da sigla, chega ao número de 48 prefeitos filiados. O vice-presidente do partido e deputado estadual Napoleão Bernarnades (PSD), o suplente de Deputado Estadual Zé Caramori (PSD) e a suplente de Deputada Federal Marlene Fengler (PSD) participaram da filiação. Liderado por Eron, o artido está cumprindo um roteiro por mais de 30 cidades do extremo Oeste catarinense.

 

Eron ao centro, sorrindo pra foto, enquanto filia mais um prefeito ao PSD.



 

Por Maga Stopassoli 23/08/2023 - 17:52 Atualizado em 23/08/2023 - 17:53

A notícia dada pelo colega de Plenário, Upiara Boschi, de que o presidente da Casan Laudelino Bastos deve deixar a função não pegou ninguém de surpresa. O clima de troca de comando já pairava no ar há algum tempo, especialmente após o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), ameaçar romper com a companhia de água e saneamento se até outubro as obras no sul da ilha não fossem entregues. "Jorginho ficou uma arara com ele (Laudelino)", disse uma pessoa do entorno do governador. O fato aconteceu em julho deste ano. Ainda não há substituto definido para a função. 

 

Laudelino Bastos deixará a presidência da Casan.

 

Por Maga Stopassoli 23/08/2023 - 14:56 Atualizado em 23/08/2023 - 14:56

O Vale do Itajaí passa a contar a partir desta quarta-feira (23), com uma bancada no parlamento catarinense formada por nove deputados da região. O primeiro encontro do grupo foi no gabinete da deputada Paulinha, primeira-secretária da Mesa Diretora. Estiveram presentes, além dela, os parlamentares Ana Campagnolo, Egídio Ferrari, Emerson Stein, Ivan Naatz, Napoleão Bernardes e Oscar Gutz. Os deputados Marcos da Rosa e Carlos Humberto não participaram por questões de agenda. Agora, o Vale do Itajaí e o Oeste tem as maiores bancadas da Alesc.  O foco da bancada formada hoje será a obra do Corredor Litorâneo, que prevê uma rodovia paralela à BR-101 entre Joinville e Biguaçu, com o propósito de criar uma alternativa para o trânsito da região. O grupo vai se reunir uma vez por mês. 
 

Integrantes da bancada do Vale do Itajaí reunidos no gabinete da deputada Paulinha (Podemos).
 

 

 

Por Maga Stopassoli 23/08/2023 - 09:02 Atualizado em 23/08/2023 - 10:22

Vai ter mudança no secretariado do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD). É o reflexo da articulação para as eleições de 2024. No início deste ano, Salvaro nomeou seu fiel escudeiro, o vereador Arleu da Silveira, para a Secretaria Geral de Governo, mas a pasta acabou não dando ao secretário a visibilidade necessária para quem vai disputar uma eleição. Agora, um ano antes da eleição e um dia após a divulgação da pesquisa de intenção de votos, contratada pela Som Maior, o prefeito decidiu reorganizar o tabuleiro. Dessa forma, Arleu volta para o mandato de vereador, Vagner Espíndola retorna para a Secretaria Geral, onde estava até o início deste ano, Celito Cardoso fica na Educação e a vaga que ficará disponível com a saída de Vaguinho, deverá ser preenchida por um empresário local.

 

Todo mundo de olho na cadeira de prefeito de Criciúma. Foto: Maga Stopassoli

 

Por Maga Stopassoli 22/08/2023 - 19:34 Atualizado em 22/08/2023 - 20:11

Um ex-governador diferente do que a gente costumava ver, sem medo de falar e de olho nas próximas eleições. Essa é a leitura inicial sobre a participação de Carlos Moisés da Silva, ex-governador de Santa Catarina, no programa Parlatório, nesta segunda-feira (21), na rádio Som Maior, em Criciúma. Durante uma hora de conversa, Moisés adotou uma postura diferente de outras entrevistas, mostrando que pretende ocupar de vez o lugar de oposição ao atual governo. Na entrevista, Moisés disse que a vida pós mandato está mais leve, que governos são feitos pra fazer a máquina girar, que não se distanciou de Bolsonaro pois nunca houve aproximação e que as coisas aconteceram como tinham de acontecer.

Nas eleições de 2022, Jorginho Mello e Décio Lima foram para o segundo turno, mas os protagonistas dos melhores embates durante a campanha foram Jorginho e Moisés e esse climinha bélico se manteve após o resultado das urnas. Volta e meia Jorginho cita o ex.
Volta e meia, o ex cita a atual gestão. Sempre em tom de críticas, de ambos os lados. Jorginho está concluindo seu 8º mês como governador e até agora não enfrentou nenhum movimento (de verdade) de oposição. Já Moisés, agora, no papel de quem olha de fora, tem aproveitado cada vez mais a oportunidade de tecer críticas a Jorginho. Como foi o caso da declaração que deu sobre o “caixa” do estado. Confira os destaques da entrevista.

O governo tem R$ 6 bilhões em caixa

Moisés criticou a forma como Jorginho Mello está gerindo o dinheiro público e em algum momento da entrevista disse que essa política é velha, como era feita há 30 anos. Ele se referia ao fato de o atual governo ter paralisado o repasse de dinheiro para obras que estavam em andamento, possibilitando que o governo pudesse “fazer caixa”. Além disso, alfinetou Jorginho sobre a mudança de nome das transferências especiais e disse que o governo não fez nada em oito meses.

“O governo atual está guardando dinheiro, deve ter uns 6 bilhões em caixa, eram R$ 5,7 bi, que a gente tinha de informação. Era muito dinheiro. O governo não inova, não faz nada de novo, troca de nome as coisas, como fizeram agora com o pix e, por não inovar, não tem o que avaliar. Não avança. Faz as cirurgias que nós pactuamos. São oito meses e a gente não vê novidades e tem obra parada”.

Educação

“No ensino médio, o relatório do Tribunal de Contas diz que nos quatro primeiros meses desse ano, tem mais evasão escolar do que em 2022 inteiro. Acabaram com o Programa do Bolsa Estudante que repassava R$ 568 reais para os estudantes.”


Minorias


“Toda vez que eu recebi minorias, que eu recebi mães pela diversidade, movimento de famílias assentadas, trazidos por parlamentares, inclusive, esse grupo extremo (ala bolsonarista), me criticou nas redes sociais. Fui governador de todos os catarinenses e não de uma parcela radical e essa é a grande diferença do nosso trabalho.”

Oferta

“Eu tive ofertas pra ser governador hoje, nem tudo dá pra falar aqui.”

Asfaltinho

Moisés teve dedicação especial para obras paradas. Segundo ele, ao alegar que está revendo os contratos e convênios para economizar dinheiro, o governo modifica o planejamento original.

“Vai lá, faz asfaltinho fino, tira ciclo Faixa, e já começa a ter problema no ano seguinte. É um governo de narrativas, mas que elas muitas vezes iludem as pessoas”.

Bolsonaro não investiu em SC


O ex-governador também foi questionado sobre como seria sua relação com o governo federal caso tivesse vencido a eleição. Ele relembrou que governo federal já investiu aproximadamente R$1 bilhão nas rodovias federais do estado neste ano.

“Nos quatro anos da nossa gestão, o governo federal não colocou cifras consideráveis aqui, a ponto da gente colocar R$ 470 milhões, então o governo do estado não tem que apoiar, nem deixar de apoiar o governo federal, ele tem que trabalhar junto. O governo Bolsonaro não tinha orçamento”.

Recentemente Jorginho Mello lançou o programa “Estrada Boa”, que pretende revitalizar as rodovias catarinenses. Questionado se viu a lista de obras e se as reconhecia, Moisés disse, rindo, “reconheço 100%”, dando a entender que eram obras de seu governo e que estavam paradas.

Futuro na política

Carlos Moisés sempre deu a entender que continuaria na política. Uma das especulações recorrentes é a de que ele possa concorrer a prefeito de Tubarão no ano que vem. Moisés não confirma, mas também não nega. Ele deixa em aberto a possibilidade e não esconde que seu desejo é fortalecer o partido e concorrer a uma vaga em 2026. O destino político do ex-governador pode até não estar definido ainda mas, uma coisa é fato: nem de longe ele lembra o Moisés que entrou na política. A figura de oponente à atual gestão parece ter lhe caído bem.

O programa Parlatório que vai ao ar toda segunda-feira, 19h, na rádio Som Maior, em Criciúma. A entrevista da semana fica disponível no canal do 4Oito no youtube. A participação do ex-governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva (Republicanos), pode ser assistida aqui.

 

Carlos Moisés da Silva, o ex, durante entrevista para o Programa Parlatório, da rádio Som Maior.

 

Por Maga Stopassoli 21/08/2023 - 10:46 Atualizado em 21/08/2023 - 14:17

Sim. A gente sabe que ainda é cedo, como diria a música aquela do Legião Urbana. Mas quem não gosta de uma pesquisa de intenção de votos, bom sujeito não é. Criciúma começa a semana on fire após a divulgação da primeira pesquisa na corrida pela prefeitura em 2024. Com Acélio Casagrande liderando e Arleu e Ricardo Guidi em empate técnico, já podemos projetar o futuro de cada um.

Num dos cenários apresentados, na pesquisa estimulada, que é quando são apresentados os nomes ao entrevistado a pergunta foi essa:

- Se a eleição para prefeito de Criciúma fosse hoje, e os candidatos fossem estes, em quem você votaria?
Acélio: 23,4%
Guidi: 18,2%
Arleu: 14,4%
Júlia: 12,4%
Aníbal: 8,6%
Ferrarezi: 7%
Arlindo: 3,4%
Nenhum deles: 5,4%
Não sabe: 7,2%

Acélio não é, pelo menos por enquanto, o candidato de Clésio Salvaro. Quem ocupa essa vaga é Arleu da Silveira. Por outro lado, quem também se apresenta como candidato a prefeito, é Ricardo Guidi. Dessa forma, vamos analisar, inicialmente, o que pesquisa diz a esses dois jogadores.

Outro a fator a ser levado em conta é a força do apoio Clésio Salvaro, Jorginho Mello, Bolsonaro e Lula.
A pergunta foi a seguinte:
“Quanto o apoio de cada um faria você votar em um candidato a prefeito".

Os entrevistados responderam assim: Clésio Salvaro 50%, Bolsonaro 22%. Jorginho mello 15% e Lula 8%.
Traduzindo: o apoio de Clésio Salvaro é mais importante que o de Jair Bolsonaro, confirmando a tendência que já havíamos citado anteriormente no blog de que o efeito “bolsonarismo” não se aplica da mesma forma numa eleição municipal.
O apoio de Jorginho Mello, de 15%, pode parecer pouco, mas é o dobro do que influencia um candidato apoiado pelo atual presidente. Para as candidaturas de esquerda, a notícia não é das melhores. Apenas 8% dos entrevistados votariam num candidato apoiado por Lula. O apoio do atual presidente não define eleição e ainda é capaz de atrapalhar. Desse modo, os nomes que estão postos hoje pela esquerda, vão precisar de estratégias conjuntas para viabilizarem uma candidatura a prefeito, ou, então, focar em bons nomes para a câmara de vereadores.

Arleu da Silveira

Atual secretário-geral de Clésio Salvaro, Arleu desfruta de posição privilegiada de ser o nome defendido pelo prefeito para sucedê-lo. Apesar disso, seu desempenho nos cenários em que disputa diretamente com Ricardo Guidi, acende um alerta. Não é ruim, mas poderia ser melhor. Enquanto Arleu aparece com 32,8%, Ricardo Guidi soma 39,8% das intenções de voto. Não é um cenário confortável. Arleu vai precisar intensificar as agendas ao lado do prefeito, as caminhadas no parque e os cafés na tia Bimba.

Ricardo Guidi

Ricardo Guidi, (PSD, nem sei mais porque), que há menos de um mês assumiu a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, aparece tecnicamente empatado com o atual secretário de Saúde de Criciúma, Acélio Casagrande (PSDB). Só que Ricardo é do mesmo partido de Arleu. Supondo que Arleu consiga viabilizar sua candidatura com base em pesquisas, Ricardo fica na mão. Mas só se ele quiser já que uma possibilidade, que também já mencionamos no blog, é migrar para o PL. Com isso, passaria a ser o candidato do governador na cidade e, como você viu acima, 22% dos entrevistados votariam em alguém indicado por Jorginho. O filho do seu Altair precisa definir logo o que pretende fazer e começar os movimentos, pois numa eleição em Criciúma, uma semana perdida, corresponde a seis meses de articulação.

Acélio Casagrande

Se alguém gostou do que viu na pesquisa, esse alguém é Acélio Casagrande. Passeia no parque com Guidi e com Salvaro, toma café na tia Bimba, visita as feiras, não fechou portas com ninguém e agora lidera a pesquisa. Acélio não esconde que também gostaria de ser candidato a prefeito, mas, neste momento, o seu partido, o PSDB não parece encaminhar esse cenário. Claro que é aquele negócio, né, muita coisa pode acontecer, porém, vamos com os fatos de hoje. Acélio, que teve uma votação recorde em Criciúma quando foi candidato a deputado estadual na última eleição, mantém vivo esse capital político. Se não está cotado para ser candidato a prefeito, pode ser candidato a vice. Aliás, com os números que apresentou, é só esperar as ligações durante o dia convidando pra tomar um café. Acélio virou o vice-prefeito perfeito, tanto para Arleu, caso seja mesmo candidato, quanto para Guidi, nas mesmas condições. É que o secretário de saúde tem boa aceitação em fatias da população onde nem Guidi, nem Arleu chegam bem. Para um ou para outro, Acélio resolveria metade dos problemas.

Júlia Zanatta 

Enquanto distrai os eleitores e haters com sua tiara de flores, que reagem calorosamente a cada aparição da deputada usando o adereço, Júlia segue crescendo politicamente. Em dois cenários, aparece tecnicamente empatada com Arleu da Silveira e, num outro cenário, soma mais de 20% dos votos. Continua ignorando a Júlia no processo política só quem for teimoso.

Essa é uma das possibilidades de leitura do cenário apresentado na pesquisa divulgada hoje pela Som Maior, com dados coletados pelo IPC. Não sei vocês, mas eu já estou esperando a próxima. E com a trilha sonora que tira o sono de qualquer um: a das eleições da Som Maior! Colabore com este texto lá no insta @magastopassoli.

 

Acélio Casagrande tomando café depois de ver o resultado da pesquisa divulgada pela Som Maior hoje. Foto: Georgia Gava.



 

 

Por Maga Stopassoli 20/08/2023 - 19:18 Atualizado em 20/08/2023 - 19:20

“Você votaria num candidato ou candidata indicado por Clésio Salvaro?”

Não precisa morar em Criciúma para saber que essa é a pergunta que todo mundo vem se fazendo nos últimos meses. A corrida eleitoral na cidade, que sempre é bastante disputada, dessa vez, ganhou novos ingredientes. É que o atual prefeito, Clésio Salvaro (PSD), não vai concorrer à reeleição por já estar cumprindo seu segundo mandato. Se ele não vai disputar, vai, ao menos, indicar o sucessor.

Para responder a pergunta que abre esse texto e tantas outras, a rádio Som Maior divulga nesta segunda-feira, 21, a primeira pesquisa eleitoral para saber em quem os criciumenses vão votar para ser o novo prefeito ou prefeita da cidade. Os dados serão apresentados durante o Programa Adelor Lessa, a partir das 7h da manhã. Acompanhe a programação da rádio em FM 100,7 ou no aplicativo da rádio disponível nas lojas de apps como App Store ou Google Play. É só procurar por “Som Maior FM”. Te esperamos amanhã cedinho, no estúdio mais bonito do Brasil, para tomarmos café juntos, ouvindo o resultado da pesquisa. Bom fim de domingo!
 

Vai começar aquele período em que a trilha sonora das eleições da Som Maior começa a dar frio na barriga! 
 

 

Por Maga Stopassoli 16/08/2023 - 13:38 Atualizado em 02/04/2024 - 17:19

Vagner Espíndola, atual secretário da Fazenda de Criciúma, será candidato a vereador pelo PSD em 2024. A informação foi confirmada com exclusividade ao blog.

Ele é braço direito, esquerdo e até as duas pernas de Clésio Salvaro, prefeito de Criciúma. Vagner estava até pouco tempo na Secretaria-Geral e, agora, desde o início do ano, responde pela Secretaria da Fazenda. 

O nome de Vagner Espíndola já figurou entre os possíveis pré-candidatos a prefeito de Criciúma. 

 

Por Maga Stopassoli 16/08/2023 - 06:49 Atualizado em 16/08/2023 - 09:31

A concessão de operações de crédito não autorizadas foi assunto no Programa Adelor Lessa, nesta terça-feira. O diretor do Procon de Criciúma, Gustavo Colle, falou sobre o assunto. Leia aqui: 

O tema também foi abordado pela deputada Júlia Zanatta (PL-SC) no seu primeiro semestre na Câmara. A parlamentar propôs no PL 1426/2023 que prevê indenização para empréstimos feitos sem terem sido solicitados, ou seja, para aqueles casos em que pessoa "descobre" que recebeu um valor em sua conta, oriundo de um empréstimo que não solicitou. Infelizmente é comum que instituições financeiras abusem da universalização do crédito para fazer concessões de empréstimos não autorizados. Potenciais clientes recebem valores não solicitados em suas contas e acabam se endividando sem uma autorização expressa para a operação. As principais vítimas desse tipo de conduta são pessoas idosas. 

De acordo com a proposta aprovada na Câmara, agora esta prática está vedada, sob pena de multa de 10% do valor depositado. A medida visa coibir a prática abusiva que tem como vítimas principalmente pessoas idosas. O projeto da deputada Júlia Zanatta foi acolhido e aprovado em plenário pela relatora Laura Carneiro (PSD-RJ) e agora será analisado no Senado Federal.

Por Maga Stopassoli 15/08/2023 - 17:46 Atualizado em 15/08/2023 - 18:02

O anúncio do nome de Carmen Zanotto para comandar a Secretaria de Estado da Saúde (SES), foi um dos mais comemorados no início do governo Jorginho Mello. É que Carmen reunia os predicados esperados de quem ocupa uma das pastas mais sensíveis do governo. Carmen, além da experiência enquanto parlamentar, é conhecida por sua ampla defesa das pautas da saúde. É dela a Lei 13.896/19 que obriga o Sus a dar início ao tratamento para pacientes com câncer, dentro de 30 dias. E isso, sabemos, definitivamente, salva vidas. O tempo mais depressa para quem está doente e, no caso de pacientes com câncer, a briga também é contra o relógio. Ponto para a parlamentar Carmen Zanotto. Outra defesa incansável da deputada é para garantir o pagamento do piso da enfermagem. A biografia da lageana depõe a seu favor. Só que à frente da secretaria da Saúde, Carmen vive um período diferente e sem a mesma autonomia que sempre teve. 

O erro

O atual governo do estado diz que herdou uma fila com mais de 100 mil catarinenses aguardando por um exame ou cirurgia eletiva. No afã de resolver tudo, Jorginho Mello prometeu e escalou Carmen para cumprir: zerar a fila em seis meses. Um erro anunciado. A promessa era cheia de boas intenções, mas também era impossível de ser cumprida no prazo estipulado. O erro na estratégia de comunicar que seu governo agiria com foco para diminuir a fila, ofuscou a própria execução do trabalho. Na manhã desta segunda-feira (14), Jorginho e Carmen detalharam o andamento da fila dos procedimentos cirúrgicos e de exames aqui no estado. Teve muito trabalho feito. Mas a promessa, que não precisava ter sido feita, não foi cumprida.

"Ah, você está achando pouco o que foi feito, então, Maga?"
Não! Pontuei, inclusive, no meu comentário de hoje, na rádio Som Maior, que teve muito trabalho entregue. E que a promessa do governo foi a principal responsável por ofuscar isso. Vi com bons olhos a exposição dos dados da Secretaria da Saúde, na manhã de ontem. É que mais importante do que ficar chateado com a cobrança da imprensa, é focar no trabalho.
Veja aqui os dados apresentados na coletiva de imprensa de ontem.

 

Carmen e Jorginho detalham os avanços na saúde. Foto: Eduardo Valente/Secom.



 

Por Maga Stopassoli 11/08/2023 - 10:37 Atualizado em 11/08/2023 - 10:46

Um encontro em Tubarão na teimosa manhã de chuva dessa sexta-feira (11), vai reverberar não só no fim de semana, como nos próximos encaminhamentos políticos. É que a eleição que elegeu Jairo Cascaes (PSD) o novo prefeito da cidade, na última segunda-feira (7), teve lá seus momentos mais acalorados. Mas, eleição feita é eleição encerrada. Para encerrar publicamente o debate em torno da disputa que rolou na cidade, Julio Garcia tratou logo de fazer o que na política vale muito: um gesto pela cidade de Tubarão, como ele mesmo definiu na nota que distribuiu. Veja:

 

"NOTA
Nossa visita ao Prefeito Jairo Cascaes e ao Vice Moisés Nunes, mais que um gesto, é uma atitude em relação à Cidade de Tubarão e aos Tubaronenses.
Não há mais espaço para disputas ou julgamentos, a disputa se encerrou no último dia 07, e os julgamentos dizem respeito à justiça.
O momento exige união e esforço de todos para que a cidade continue a se desenvolver em harmonia, oferecendo serviço público de qualidade às pessoas que aqui vivem. Conclamamos a todos os agentes públicos que trabalhemos unidos para o bem da cidade azul e sua gente.

Tubarão, 11 de agosto de 2023.

Júlio Garcia
Felippe Luiz Collaço
Estener Soratto da Silva Junior.



 

Por Maga Stopassoli 10/08/2023 - 13:33 Atualizado em 10/08/2023 - 13:44

Dois minutos e quarenta e três segundos. Esse foi o tempo que o deputado estadual Júlio Garcia (PSD) usou na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, na tarde desta quarta-feira (9), para mandar o recado mais contundente ao governador Jorginho, até o momento. Quem acompanha a política catarinense sabe que Don Júlio (leia como em espanhol, com o J com som de R) não costuma falar quando não tem nada a dizer. Pode parecer meio óbvio, mas achei necessário pontuar já que vivemos a plena era de parlamentares que falam demais, principalmente quando não têm nada a dizer. Júlio inverte essa lógica e se manifesta pouco na tribuna da Alesc. Tanto é fato que estamos aqui justamente repercutindo uma fala dele que, mesmo curta, deve estar ecoando até agora no salão quase oval com Jesus Cristo de braços abertos, olhando tudo lá de cima.

Julio Garcia é de fino trato. Nunca erra o lookinho do dia e jamais esquece o cuidado com o cabelo, sempre penteado pra trás, sem um fio fora do lugar. Ontem, antes de votar “sim” ao projeto de Lei que cria o TEV (que substituirá o antigo Pix do Moisés), o parlamentar achou que era hora de mandar um recado com nome, sobrenome e localização no google. O endereço era a Casa D’Agronômica e o destinatário, Jorginho dos Santos Mello, o governador do estado.

Como é praxe em seus discursos, Júlio foi breve. Brevíssimo, neste caso. Ele costuma levar entre cinco e sete minutos quando usa a palavra em algum evento público. Sim, eu já cronometrei. Ontem usou a metade disso. Foram 2min43. Primeiro veja o que ele disse, depois, a gente traduz o que ele quis dizer.

“Eu queria destacar brevemente aqui o protagonismo da Assembleia Legislativa. Três projetos importantes aportaram nesta casa neste ano. O da reforma administrativa, (que teve) a contribuição indelével, expressiva da Assembleia Legislativa, reconhecendo a vitória do governador Jorginho Mello e dando a ele as condições de governar da forma como ele entendeu, devesse ser a estrutura de governo. Depois tivermos o projeto da universidade gratuita. O protagonismo da Assembleia novamente foi fundamental para fazer as modificações e, mais do que as modificações, as negociações, no melhor sentido da palavra, para que chegássemos num entendimento e votássemos um projeto que pudesse ser conciliador e atendesse todas as instituições envolvidas e de modo especial pra entender o interesse do estudante. Novamente hoje, e me obrigo a dar esse testemunho, o protagonismo da Assembleia foi fundamental e quero aqui louvar a figura do nosso presidente Mauro de Nadal (MDB) que em momento adequado reuniu na presidência, o presidente da CCJ, o presidente da comissão de finanças, representação do TCE e também do governo através da Casa Civil e da Secretaria da Fazenda, para dizer alto e em bom tom, que os prefeitos não aguentavam mais a situação que nós estávamos vivendo e que precisaríamos encontrar uma solução. E foi a partir daí que se construiu um debate em elevado nível e que chegou ao entendimento que culminou com o projeto que nós vamos votar nesse momento. Esse é o papel da Assembleia Legislativa: representar. Essa representação que nós estamos fazendo, ela atende a todos os prefeitos do estado de Santa Catarina, mas mais do que isso, atende a cada munícipe, em cada município que tem um contrato pactuado, não com o governador fulano de tal. Um contrato pactuado com o estado. Essa é que é a verdade. Parabéns presidente Mauro pela condução”.

Em tradução livre, o discurso fica mais ou menos assim:

- Sr. Governador, nós aprovamos esses projetos que o Sr. enviou porque eles te darão condições de governar o estado e isso é importante pros catarinenses, mas foi porque a Assembleia quis, visse? Se não aprovasse o Universidade Gratuita, olha o tamanho do problema que o Sr. iria arrumar? Te ajudamos nessa. A reforma administrativa aprovamos porque ninguém emperra reforma administrativa. E o TEV nós não só aprovamos, como também fomos nós que mexemos nisso primeiro porque o Sr. ficou protelando. Essa é que é a verdade, governador. E essas aprovações são gestos, são recados. Chega de governar pra dentro. É hora de governar para todos os catarinenses. Senão a Alesc vai saber fazer o enfrentamento se for preciso. Tá dado o recado”. *

E foi assim que o deputado nascido sob o signo de áries, competitivo e com pouca paciência, por natureza, mandou seu recado ao executivo catarinense.

Esse foi o primeiro movimento sutil entre os dois líderes dos partidos que protagonizam o embate político hoje em Santa Catarina, PSD e PL e que se tornam a noiva dos sonhos para 2024. E tanto Júlio quanto Jorginho, experientes que só, sabem que essa disputa será um capítulo importante na biografia de cada um.

O vídeo com o discurso do deputado está nos stories do instagram: @magastopassoli ou no blog de Adelor Lessa, aqui neste site.

*Importante lembrar que essa é uma livre interpretação do discurso do deputado. Podendo ser interpretado de outra forma, por quem assisti-lo.

 

Avisa que é ele.
“Ele o que”, perguntou o narrador.
O protagonista da Alesc, respondi.


Foto: Bruno COllaço/AgenciaAL

 

Por Maga Stopassoli 09/08/2023 - 19:24 Atualizado em 09/08/2023 - 19:25

Se o nobre leitor tinha alguma dúvida sobre o alcance e o poder do rádio em plena era digital, é porque nunca disse uma frase polêmica, ao vivo na rádio Som Maior, de Criciúma. Se você é avesso a fortes emoções, nem precisa passar pela experiência de sentir na pele a adrenalina de precisar se explicar por ter dito algo que virou polêmica nas ondas no rádio. Basta acompanhar o Plenário, nosso quadro diário no Programa Adelor Lessa pois, lá, informação, diversão, debate político e um pouco de “socorro, Deus”, nós garantimos.

Recentemente, ao responder a uma provocação sobre a ausência de lideranças de seu partido no ato de posse como Secretário do Meio Ambiente, Ricardo Guidi se viu envolto numa polêmica estadual. Na última sexta-feira (4), Upiara Boschi quis saber se Ricardo contava com a presença da cúpula da sigla em sua posse ou achava que eles “ficariam em casa, dando banho na sogra” – uma maneira bem-humorada de justificar ausência num compromisso, sem ter uma justificativa muito plausível.

Ricardo riu e disse que tinha convidado amigos e apoiadores e tinha certeza que estariam lá “em peso”. Já na terça-feira (8), empossado, Guidi nos deu nova entrevista. Nela, fez questão de nominar boa parte dos que estiveram presentes no ato na Casa D’Agronômica, como estratégia para minimizar a ausência da cúpula peessedista. De fato, a posse foi muito prestigiada e contou com um bom número de prefeitos, deputados estaduais, federais, colegas secretários, empresários criciumenses, representantes da sociedade civil e até padres. Nessa segunda entrevista o novo secretário novamente foi questionado sobre as ausências. Ele habilmente disse que preferia falar das presenças e não das ausências e emendou dizendo que muitos dos que não foram, justificaram e é natural já que moram em outras cidades. “Como o próprio Upiara falou, talvez teve gente que não foi porque preferiu dar banho na sogra”, disse o secretário, em referência à brincadeira da semana anterior e mostrando que é bom de memória. Foi o suficiente para um incêndio estadual dentro e fora de seu partido. A declaração de Ricardo teve várias interpretações. Houve quem avaliasse que houve exagero, houve quem tenha levado na brincadeira. Internamente, o partido não achou graça.

Lei da teimosia

Nesta quarta-feira (9), foi a vez de ouvirmos o presidente estadual do PSD, Eron Giordani. A pauta não era só essa. Primeiro, ele falou sobre a mudança de nome do modelo de transferências especiais aos municípios, que tem sua digital direta, criado no governo Moisés, quando Eron era chefe da Casa Civil. 

“O governo encaminhou um projeto de Lei pra Assembleia que poderia chamar de Lei da Teimosia. Vai fazer a mesma coisa que vinha sendo feita só que com outro nome”, disse em referencia ao rebatizado TEV – transferência especial voluntária, o antigo pix. Em seguida, minimizou o impacto do que foi dito por Ricardo em sua entrevista de ontem, dizendo que foi um “momento de bobeira” e ressaltou que não há necessidade de ruptura (partidária) em razão de um momento simples de infelicidade. “Essa declaração infeliz não combina com ele”, pontuou. Depois, com o tom de voz que nunca oscila, como quem tem controle da situação, o virginiano Eron Giordani, perfeccionista como praxe dos nascidos em setembro, lembrou que Ricardo Guidi tem direito de ter suas pretensões pessoais. “Essa é uma questão pessoal que cabe ao deputado fazer avaliação. A mim e à executiva do partido, cabe uma avaliação sobre que o partido quer pra 2024, pra 2026, se devemos ou não participar de determinados governos, embora, até hoje não tivemos nenhuma conversa oficial sobre isso. E temos uma posição clara, transparente e pública de independência”.

Usando o serviço da Maga de tradução de discurso político, o que Eron quis dizer foi mais ou menos o seguinte: “Ricardo Guidi pode fazer as escolhas dele e não vamos tirá-lo do partido, mas quem manda aqui sou eu (e a executiva)”. E isso implica de modo direto nos desdobramentos partidários para as próximas eleições. Já Ricardo Guidi, nascido num 28 de setembro, portanto um libriano indeciso, nato, deve estar perdendo sono pensando qual caminho tomar, se fica ou sai do partido.

Enquanto os novos capítulos dessa novela não são disponibilizados para a audiência, voltamos ao tema que abriu esse texto, para dizer que o rádio segue sendo não só um importante meio de comunicação, como também um espaço democrático que faz parte do dia a dia das pessoas, levando informação, entretenimento e afastando o tédio.

Ah, e a sogra? A sogra vai bem. Obrigada.

 

 

 

 

Por Maga Stopassoli 08/08/2023 - 16:41 Atualizado em 08/08/2023 - 17:44

Oito meses após o início de seu mandato e após ser muito questionado sobre a retomada de repasses para obras em andamento no municípios catarinenses, o governador Jorginho Mello mandou dizer que - agora vai -. O Governo do Estado protocolou na Alesc, nesta terça-feira (8). projeto de Lei que lança a Transferência Especial Voluntária (TEV). A partir da nova sistemática, o governador Jorginho Mello deve oficializar os acordos realizados com os prefeitos do Estado durante a primeira fase do Programa SC Levada a Sério + Perto de Você. O objetivo é acelerar a liberação de recursos para obras e outros investimentos importantes nos municípios, que estavam represados desde o começo do ano. "Contamos com o apoio dos deputados para aprovar o projeto e continuar levando mais segurança, educação, saúde e infraestrutura para Santa Catarina”, explica o governador. Do saldo de R$ 2,3 bilhões em transferências voluntárias a pagar aos municípios, o Poder Executivo calcula que R$ 900 milhões devem ser repassados via TEV e outros R$ 1,4 bilhão por meio de convênios já celebrados. Transparência e prestação de contas.

O novo modelo foi construído em parceria com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e com o apoio da própria Assembleia Legislativa, sob o objetivo comum de dar celeridade às obras já iniciadas nos municípios. A proposta, que também está alinhada ao entendimento do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), vai simplificar o repasse de recursos, além de trazer mais controle e segurança jurídica às transferências. Uma das mudanças é o sistema informatizado que será mantido pelo Estado com todas as informações das operações, como documentos exigidos para a aprovação dos repasses e a prestação de contas. Paralelamente ao monitoramento destes repasses, a TEV estabelece aos municípios o prazo de 60 dias para que seja realizada a prestação de contas de todo o recurso transferido pelo Governo do Estado, contados a partir do recebimento da última parcela ou do fim do período de execução previsto no plano de trabalho. O projeto mantém a exigência do chamado DART – Demonstrativo de Atendimento aos Requisitos para Transferências para que o município que solicita o recurso comprove estar em dia com as suas obrigações legais.

“Com as mudanças instituídas a partir deste novo modelo, estamos cumprindo à risca as determinações do Tribunal de Contas e Poder Judiciário, apresentando uma alternativa que vai ao encontro das boas práticas de gestão e nos dá segurança para realizar os repasses aos municípios. O objetivo do governador Jorginho Mello e de todo o Governo do Estado é garantir a continuidade das obras prioritárias”, avalia o secretário Cleverson Siewert (Fazenda).

Secretário da Casa Civil, Estêner Soratto observa que a regulamentação da TEV é resultado do diálogo entre o Executivo, o Legislativo, a Corte de Contas e o Poder Judiciário. “O novo mecanismo de transferência de recursos aos municípios foi construído coletivamente e, uma vez aprovado pela Assembleia Legislativa, deve acelerar a continuidade das obras e investimentos realizados com recursos estaduais nos municípios”, destaca.

Por Maga Stopassoli 08/08/2023 - 11:58 Atualizado em 08/08/2023 - 16:51

A novela do pix parece estar com os dias contados. Uma reunião hoje cedo na Alesc parece encaminhar a solução para a retomada dos repasses na modalidade de transferência especial aos municípios. Parlamentares líderes de bancada e dos partidos se reuniram na manhã desta terça-feira (8) para discutir o Projeto de Lei destinado a regularizar as Transferências Especiais do Governo do Estado. O PL será votado nesta quarta-feira (9) em uma reunião conjunta das Comissões e, em seguida, no Plenário da Assembleia Legislativa. O objetivo do Projeto de Lei é resolver os pagamentos represados e garantir os futuros repasses referentes ao falecido Plano 1000, criado no governo Moisés.

O projeto de Lei que será apresentado, autoriza que os municípios prestem contas dos recursos que receberem, no prazo de até 60 dias após o recebimento da última parcela ou do fim do prazo de execução previsto no plano de trabalho.

Estiveram presentes no encontro, realizado na sala da presidência, os deputados Mauro de Nadal (MDB) Camilo Martins (Podemos), Lucas Neves (Podemos), Mateus Cadorin (Novo), Napoleão Bernardes (PSD), Marquito (PSOL), Jair Miotto (União), Rodrigo Minotto (PDT) e Sérgio Motta (Rep).

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