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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Maga Stopassoli 27/02/2024 - 16:49 Atualizado em 27/02/2024 - 16:49

Quando fazemos uma pergunta e o entrevistado não responde, seja lá pelo motivo que for, é natural que busquemos a evidência da resposta em outros elementos da conversa. Foi o que aconteceu hoje pela manhã, quando Adelor e eu entrevistamos a deputada e Secretária da Saúde de Santa Catarina, Carmen Zanotto, na rádio Som Maior. O assunto era o enfrentamento a dengue em Santa Catarina, mas aproveitamos para perguntar também sobre sua possível candidatura a prefeita de Lages.

- neste momento eu só estou tratando de dengue e de outras situações da saúde, despistou.

Ao insistirmos no assunto para saber quando ela decidiria sobre isso, ela disse que ainda tem bastante tempo.
Carmen perdeu a última eleição em seu município, quando disputou a prefeitura, por uma diferença de mais ou menos 50 votos. No pleito seguinte, foi reeleita deputada federal, mas nem chegou a assumir efetivamente pois, no mesmo ano, também foi eleito o governador Jorginho Mello que rapidamente tratou de anunciá-la como secretária da saúde em seu governo. Desde o início de seu trabalho à frente da Secretaria da Saúde, a possibilidade de que ela deixe o cargo para a disputa, é tratada como realidade, embora a própria Carmen nunca tenha dado muita demonstração disso, publicamente.

Mas um detalhe na entrevista de hoje deixou transparecer que Carmen cansou de negar as aparências e disfarçar as evidências.

Adelor disse, em tom bem-humorado, que lá por julho voltaria a perguntar a ela sobre o assunto e que, se fosse preciso, iria até Lages promover um debate entre os candidatos a prefeito. Foi nesse momento que Carmen teve uma crise de riso e a conversa ficou com muita cara de:

- sim, serei candidata à prefeita de Lages e vou buscar cada um daqueles votos que faltaram, nem que seja na unha!

*Ouça a entrevista no Spotify, clicando aqui. (a partir de 1h44min).


 

Por Maga Stopassoli 26/02/2024 - 12:13 Atualizado em 26/02/2024 - 12:14

"Espelho, espelho meu: existe alguém mais bolsonarista do que eu?"

A busca pela resposta a essa pergunta tem movido um sem número de políticos e pré-candidatos em ano eleitoral. Os ocupantes de cargos públicos e/ou pretensos candidatos não tem medido esforços para tirar uma casquinha da imagem de Jair Bolsonaro e, assim, lucrar, politicamente falando. O ato na Av. Paulista que ocorreu neste domingo, 25, convocado pelo próprio ex-presidente da república e aceito por dezenas de milhares de pessoas, é a prova mais recente dessa corrida sem linha de chegada no horizonte.

Os indivíduos correm por múltiplos motivos. De pronto, podemos dividí-los em alguns grupos. Há os que correm para provar que podem ser bolsonaristas, os que correm para provar que continuam sendo bolsonaristas, os que correm porque não tem para onde correr e contam com a sorte de encontrar o ex-presidente, os que correm para subir no palanque e os que correm para o povo pois precisam continuar correndo. 

Eu sei que enquanto lia o parágrafo anterior, a cada exemplo citado, você ia lembrando de uma ou outra figura política que esteve na Paulista ontem. Isso é bom porque, dessa forma, eu não preciso dar nome e dizer quem é quem, e isso já evita uma certa dor de cabeça (risos). O fato é que Bolsonaro estala os dedos e mobiliza uma multidão de apoiadores. Mas isso nunca esteve em questão. Ele é o nome da direita no Brasil que sofre do mesmo mal que a esquerda: a dificuldade de criar novos líderes. E não, não é por falta de interessados na vaga, é por que nem Lula, nem Bolsonaro, querem deixar de ocupar o lugar que ocupam. A política, é bom que se diga, é um espaço onde poder e ego, coexistem. Não é exclusividade deles, portanto. Dito isso, e fazendo valer seu poder de mobilizar pessoas, Bolsonaro promoveu um verdadeiro corre-corre de apoiadores que, em alguns casos, não se apoiam entre si.

Digo isso para fazer um gancho entre o ato em São Paulo e Santa Catarina. 

Entre os presentes na Av. Paulista, estavam o governador Jorginho Mello (PL), o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), a deputada federal Júlia Zanatta (PL) e o pré-candidato a prefeito de Criciúma, Arleu da Silveira.
No primeiro recorte, temos o embate entre Júlia e Jessé que tem como pano de fundo a presença (e a foto) de Arleu com Bolsonaro. Enquanto a deputada e seu marido, o advogado Guilherme Colombo, ciceronearam Arleu em SP, levando-o até Jair, Jessé abriu fogo contra a presençã de Arleu lá.

Sobre isso, ele disse:

“Por um lado, acho legal, pois quanto mais gente aderir, melhor. Por outro lado, é nitidamente um estelionato eleitoral, pois nunca vi o “CoronaLover” do Arleu em nenhuma manifestação antes, e sou assíduo desde 2014. Hipocrisia na política é mato, aqueles que chamavam o governo de Criciúma de corrupto em 2020, são os que levaram os “corruptos” pra fazer merchandising com o Bolsonaro”.

A indireta da última frase tem endereço. É que durante a campanha a prefeita, em 2022, a hoje deputada federal, Júlia Zanatta, era ferrenha opositora ao governo municipal de Clésio Salvaro que, agora, dá a benção a Arleu para ser seu sucessor. 

Saindo da treta criciumense e indo para o âmbito estadual, tem mais. Jorginho e João Rodrigues: os dois expoentes do bolsonarismo em Santa Catarina, disputam espaço para ver quem é mais próximo de Jair. Por motivos que também envolvem o cargo que ocupa, quem almoçou com o ex-presidente, foi Jorginho. Quem recebeu ligação de vídeo do ex, no meio da multidão, foi João Rodrigues.

Aí fica o questionamento: quem vai aproveitar melhor a ida a SP?

A curto prazo, Jorginho Mello, que acalma os ânimos do eleitor que votou nele e em Jair em 2022 e que vive fazendo uma espécie de campana digital, de olho em cada passo do governador eleito na onda Bolsonaro. A longo prazo, vai depender dos desdobramentos das investigações da Polícia Federal, que envolvem diretamente o ex-presidente. Caso seja inocentado, todos os apoiadores sairão ganhando, politicamente. Se for condenado, pode virar um esqueleto no armário.

A princípio, ficam as fotos, as selfies, os posts emocionados, mesmo de quem não foi até lá, mas preferiu não correr o risco de ser julgado e achou melhor publicar vídeos do encontro, mesmo à distância.

E, assim, catalogamos um novo momento político do país: a corrida para vencer a disputa que dá o título desse texto:

- espelho, espelho meu: quem é mais bolsonarista que eu?



 

Por Maga Stopassoli 25/02/2024 - 20:40 Atualizado em 25/02/2024 - 21:06

O pré-candidato a prefeito de Criciúma, Arleu da Silveira (quase PSD), esteve no ato convocado por Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo. Arleu aproveitou a viagem para posar ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro. O significado dessa foto? Adelor e eu vamos falar sobre isso, nesta segunda-feira (26), na Som Maior, a partir das 7h30 da manhã.

 

Jair Bolsonaro, Arleu da Silveira e Júlio Zanatto, (ou, para os mais chegados, Guilherme Colombo). 

 

Por Maga Stopassoli 24/02/2024 - 19:07 Atualizado em 24/02/2024 - 19:13

O ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para este domingo, dia 25, na Av. Paulista, em São Paulo, vai contar com a presença de apoiadores da região Sul. Na tarde deste sábado, dois ônibus lotados saíram de Criciúma rumo à capital paulista, para participar do encontro. Eles vão encarar quase 15 horas de estrada até chegarem ao destino. O encontro deverá ter público recorde já que o convite partiu do próprio ex-presidente que vive um momento político emblemático. Além de estar inelegível, enfrente uma investigação da Polícia Federal que diz que Jair e seu entorno tinham a intenção de alterar o resultado das eleições presidenciais em 2022. 

Por Maga Stopassoli 21/02/2024 - 21:58 Atualizado em 21/02/2024 - 22:07

As primeiras 15 mil doses da vacina contra a dengue chegaram ao Estado de Santa Catarina, devendo nas próximas horas chegarem mais 14.100 doses, totalizando 29.100 na primeira etapa. Devido ao limitado quantitativo de imunizantes disponíveis,  neste primeiro momento, segundo orientação do Ministério da Saúde, serão utilizadas para aplicação da primeira dose (D1) em crianças de 10 e 11 anos de 13 municípios da região Nordeste. A Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), fará a distribuição das vacinas aos municípios contemplados ainda nesta quinta-feira, 22. A administração da vacina contra a dengue é realizada em um esquema de duas doses (D1+D2) com um intervalo de 3 meses entre elas.

A Secretária de Estado de Saúde, Carmen Zanotto, destaca que vacinar as crianças contra a doença é importante, mas é apenas mais uma estratégia de enfrentamento à doença. “Devemos lembrar que o quantitativo de doses ainda é muito reduzido e apenas uma pequena parcela da população será contemplada. Então, devemos nos manter em alerta e vigilantes,  na nossa casa, escola, ambiente de trabalho, eliminando locais que possam acumular água”, ressalta.

A vacinação contra a dengue tem como objetivo reduzir as hospitalizações e óbitos decorrentes da doença. Para tanto, é necessário alcançar a meta de 90% para o esquema completo da vacinação (D1+D2), ou seja, a proteção está vinculada à segunda dose que deve ser aplicada com intervalo de 90 dias entre elas.

LISTA DOS MUNICÍPIOS CONTEMPLADOS:

Barra Velha
Corupá
Guaramirim
Jaraguá do Sul
Massaranduba
São João do Itaperiú
Schroeder
Araquari
Balneário Barra do Sul
Garuva
Itapoá
Joinville
São Francisco do Sul

Seleção dos municípios contemplados com a vacina

Foram selecionados para receber as doses da vacina, segundo o Informe Técnico Operacional da Estratégia de Vacinação contra a dengue em 2024, do Ministério da Saúde, “os municípios de grande porte (população maior ou igual a 100 mil habitantes) com alta transmissão de dengue nos últimos 10 anos, incluindo os demais municípios das suas regiões de saúde de abrangência, independentemente do porte populacional, ordenados pela predominância do sorotipo DENV-2 (reemergência recente) e pelo maior número de casos no monitoramento 2023/2024 (SE-27/2023 à SE-02/2024).

A ordem de distribuição das doses, ainda segundo o Informe Técnico, “foi definida seguindo três parâmetros: o primeiro é o rankeamento das Regiões de Saúde e Município, o segundo é o quantitativo de doses necessários para a população-alvo conforme a disponibilidade de doses (previsão de entrega pelo fabricante) e o terceiro é o cálculo do quantitativo total de doses entregue em apenas uma remessa ao município.”

Por Maga Stopassoli 21/02/2024 - 15:19 Atualizado em 21/02/2024 - 15:25

Há pelo menos seis meses, o deputado estadual Egídio Ferrari, eleito em 2022 pelo PTB, (que agora é PRD, após a fusão entre PTB e Patriota), dava sinais públicos de que migraria para o MDB. Prova disso, foi a sua aproximação da bancada emedebista que incluiu a participação praticamente semanal dos tradicionais almoços de terça-feira. Egídio também passou a participar de reuniões da executiva do partido. Todas essas sinalizações davam como certa a sua filiação ao Manda Brasa. Mas ninguém contava que, nesse meio tempo, o governador Jorginho Mello (PL) tinha outros planos para Egídio.

O deputado é natural de Blumenau, região norte do estado e tem um trabalho reconhecido pelos serviços prestados, especialmente envolvendo a defesa dos animais. Ele é delegado da Polícia Civil e atua com afinco na condenação de quem pratica maus tratos contra animais. E os planos de Jorginho não eram modestos. Ele queria Egídio como seu candidato a prefeito de Blumenau. Uma proposta tentadora que acabou encantando o deputado ex-PTB e quase MDB. Só que a mudança de rota brusca do parlamentar, provocou reações e não foi vista com bons olhos pelos emedebistas que já contavam com ele em seu time.

Após os encaminhamentos que levaram Egídio para o 15, uma reunião acalorada dos emedebistas, nesta terça-feira (20), quase terminou na divulgação de uma nota oficial endereçada ao governador, para riscar o chão e definir quem estava ao lado de quem, politicamente falando. (Essa informação foi divulgada por Adelor Lessa, aqui). Mas a ausência do presidente da Assembleia, Mauro de Nadal, que é do MDB e integra a comitiva de Jorginho, na viagem à Dubai, freou os ânimos. Ficou decidido que é melhor esperar Mauro estar de volta para um novo posicionamento das lideranças do partido.

Mesmo assim, o ex-governador, Eduardo Pinho Moreira, que esteve na reunião de ontem, fez questão de soltar o verbo contra Jorginho Mello, na entrevista que concedeu hoje, à Som Maior. Ele não economizou palavras e nem disfarçou o ressentimento que o partido vem acumulando, já que se sente desprestigiado pelo governador.

Veja a seguir as declarações de Eduardo Moreira sobre o assunto

- O que foi a gota d’água para tornar pública essa insatisfação?

“Lideranças do MDB, no grupo do whats, reclamaram da agressividade com que o PL e Jorginho Mello fazem cooptação de lideranças do MDB, em todas as regiões do estado. Na reunião de terça-feira, isso aflorou de forma muito firme em função de um episódio recente que foi o deputado Egídio Ferrari que participava de reuniões, dos almoços de terça da bancada, participou da última reunião da executiva, há 15 dias, apertou a mão dos membros, inclusive do Paulo Afonso, dizendo que estava vindo pro MDB e, dias depois, a convite do governador, e esse convite não apenas pela simpatia do governador, ele (Egídio) vai pro PL. Então talvez tenha sido a gota d’água. O MDB ajuda o governador a governar, dá sustentação na Alesc e, em contrapartida, é tratado dessa forma?! Eu acho que temos que tomar uma posição. Na semana que vem nós temos uma convenção estadual, dia 26, para eleição de novo diretório e nova executiva do partido e esse assunto deve ser tratado".

- De quem é a responsabilidade por essa mudança brusca de rota do deputado Egídio, dele mesmo ou do governador?

“Dos dois. Depois que você aperta a mão, participa da reunião da executiva, diz que está no MDB, e aí o governador o convida para uma conversa privada e ele muda de opinião. É desagradável. Isso faz parte do jogo político. Só que não faz parte do jogo político nós sermos feitos de trouxas. O MDB vota na Assembleia, dá apoio pro governador".

 

O MDB vai continuar servindo de degrau pro Jorginho e pro governo dele e sendo tratado dessa forma? - Eduardo Moreira

"Saiu na imprensa que Santa Catarina tem o menor nível de desemprego do brasil, como se fosse conquista do atual governo. Santa Catarina sempre teve o menor nível de desemprego do Brasil. Sempre teve a menor criminalidade. Acho que eles estão vendendo o peixe com o apoio da Assembleia. Ninguém contesta os números, mas o MDB continuar servindo de degrau pro Jorginho e pro governo dele e sendo tratado dessa forma?! Da mesma forma como o tratamento que existe na Secretaria de Infraestrutura. Eu disse pro deputado Jerry, ontem, o Jerry, tu tens mandato, tu tens uma tribuna que é tua, conquistada nas urnas, ninguém pode te fazer de bobo. Eu quero dizer o seguinte, o MDB se não tiver um projeto, uma proposta, alguma coisa de novo, o PSd, vamos reconhecer que está trabalhando, tá ocupando um espaço que o MDB poderia ocupar".

Não é de hoje que o assunto envolvendo o MDB e o protagonismo no governo Jorginho Mello ganha destaque. A Secretaria de Infraestrutura, ocupada por Jerry Comper, tem na figura do secretário adjunto, Ricardo Grando, o nome de confiança do governador. Ao menos, é essa a impressão que dá. À época em que foi nomeador, Jerry não teve autonomia para nomear seu adjunto e foi ali que essa relação MDB x Jorginho ficou com cara de "pega aqui essa secretaria pra não dizer que não te dei nada, mas me peça mais nada viu?!". 

Agora ficamos assim, você, que lê esse texto, eu, e todos os #loucosporpolitica, ansiosos pela próxima semana para conferir o desfecho dessa novela. Se Luiz Henrique estivesse entre nós, diria: "amadores" (igual a figurinha que circula pelo whats). 

*Ah, em tempo: a forma como Egídio conduziu sua ida para o PL após meses de namoro com o MDB, realmente, poderia ter sido diferente. Mesmo que o canto da sereia fosse irresistível, depois do aperto de mão, era preciso vir a público, antes do anúncio do PL e expôr sua decisão. Ficou faltando essa página no enredo. 

 

MDB insatisfeito com o tratamento que vem recebendo de Jorginho Mello. Foto: Bruno Collaço/Agência AL, de quando as coisas ainda estavam mais serenas entre ambos. 

 

Por Maga Stopassoli 18/02/2024 - 20:32 Atualizado em 19/02/2024 - 07:49

O governador catarinense, Jorginho Mello (PL), finalmente conseguiu fazer a viagem aos Emirados Árabes, que estava programada para o fim do ano passado, mas precisou ser remarcada. À época, fatores como as fortes chuvas que castigaram o estado e “arrumação” interna de seu partido, exigiram que Jorginho permanecesse no Brasil. O motivo da agenda internacional é fortalecer os laços de Santa Catarina com os Emirados, em áreas como comércio, turismo, tecnologia e educação. Como uma viagem dessas não pode ser organizada de um dia para o outro, o governador já tinha anunciado, no começo deste ano, que em fevereiro cumpriria a agenda internacional.

Com data para ir e data para voltar, a viagem parecia não ter nenhuma turbulência a vista. Mas uma pura falta de sorte, mais uma vez, atrapalhou a agenda do governador. É que o ex-presidente Jair Bolsonaro, anunciou, dois dias antes da viagem de Jorginho, que estará na Avenida Paulista, em São Paulo, no próximo domingo (25), num ato que vai reunir seus apoiadores, num momento em que Jair é alvo de investigações pela PF. Até aí não teria nenhum problema, não fosse o dia 25, o mesmo dia do retorno de Jorginho de Dubai, impossibilitando que o governador catarinense conseguisse chegar a tempo para participar do ato na Paulista.

Inicialmente, o governador não se abalou pela agenda de Jair, mas, pressionado pessoal e publicamente por parlamentares bolsonaristas, Jorginho mudou de ideia. Numa publicação que anunciava a ida do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD de carteirinha, mas PL de coração) ao ato de apoio ao Jair, a deputada federal, que está com as relações estremecidas com Jorginho, Júlia Zanatta, escreveu: “que sirva de lição para muitos”.

João Rodrigues é uma sombra para o projeto de reeleição de Jorginho já que a eleição de 2018 deixou uma lição importante aqui no estado: se você se afastar de Bolsonaro, será considerado traidor. O atual governador catarinense também foi eleito sob o manto do bolsonarismo, a exemplo de Carlos Moisés em 2018.

Vale lembrar que em sua viagem ao Panamá, no fim do ano passado, Jorginho trouxe na bagagem a possibilidade de uma nova rota de voos entre Florianópolis e Panamá. Em fevereiro deste ano, a novidade foi confirmada e os novos voos entre a capital catarinense e o destino, serve de conexão para cidades do Caribe e da América do Norte. Ou seja, viagens internacionais bem planejadas costumam trazer benefícios para o estado de Santa Catarina em diversas áreas, como turismo e negócios. Já a presença do governador num ato como o do próximo domingo, não vai fará nenhuma diferença na vida dos catarinenses.

Resta saber até quando o filho de Ibicaré terá paciência e disposição para ceder aos caprichos de parlamentares barulhentos que não vão se furtar de jogá-lo aos leões caso seja lhes seja conveniente.

 

A sorte e o azar de Jorginho. Foto: redes sociais.

 

Por Maga Stopassoli 18/02/2024 - 18:49 Atualizado em 18/02/2024 - 19:07

Na noite desta sexta-feira (16), Ricardo Guidi (PL, em breve), foi jogar bocha no Bar do Biruca, no bairro Boa Vista, em Criciúma. O momento de descontração foi filmado e publicado nas redes sociais do pré-candidato a prefeito. O vídeo começa com uma legenda com cara de indireta. “Se não for pra jogar pra valer a gente nem desce pro play”, diz.  A frase parece um recado aos seus adversários políticos na eleição que se avizinha.

O deputado estadual Jessé Lopes, futuro presidente do PL de Criciúma, conforme informou Adelor Lessa aqui, respondeu a publicação de Ricardo Guidi e disse: “bora, meu prefeito”. Jessé foi acompanhado pelo vereador Nícola Martins (de saída do PSDB), que também se referiu a Ricardo como seu prefeito. O apoio público de Jessé ocorre num momento importante da pré-campanha quando os prazos para as definições vão ficando cada vez mais curtos e dá sinais de que a ida de Ricardo para o PL é uma questão de dias.

Ricardo Guidi segue oficialmente filiado ao PSD, partido que já declarou que o candidato a prefeito da sigla será Arleu da Silveira, que tem data de filiação marcada para dia 6 de março. Ricardo, que segue como secretário de Meio Ambiente em Santa Catarina, é o nome preferido de Jorginho Mello para ser o seu candidato em Criciúma, pelo PL, obviamente.

 

"Se não for pra jogar pra valer, a gente nem desce pro play". GUIDI, Ricardo, 2024. Foto: print de tela.
Jessé profetiza Guidi prefeito. A conferir. 

 

Por Maga Stopassoli 15/02/2024 - 13:33 Atualizado em 15/02/2024 - 13:34

Dias após ser alvo de uma operação da Polícia Federal, que visitou sua residência com mandado de busca e apreensão, o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou uma foto nas redes sociais que pode ser interpretada como uma indireta. No registro, estão ele e seu pai, Geraldo e, na legenda, diz: "Geraldo (pai, e Jair Bolsonaro, Traíra de uns 12 kg".

A publicação coincide com o período que vive Bolsonaro e seu entorno, que são investigados por, supostamente, incitarem um golpe de Estado, ao tentar interferir no processo eleitoral de 2022. O ex-presidente, precisou, inclusive, entregar seu passaporte à PF, um desdobramento da operação policial. Se foi uma indireta, não sabemos quem era o alvo, mas, no X, antigo Twitter, a foto rendeu comentários engraçados e reação de seus apoiadores. Veja alguns:

Bolsonaro, seu pai e a traíra. 

Por Maga Stopassoli 14/02/2024 - 16:22 Atualizado em 14/02/2024 - 16:25

O presidente da Câmara de Criciúma, vereador Jair Alexandre (PL), emitiu nesta quarta-feira (14) um Decreto Legislativo determinando a realização de sessões plenárias de forma virtual devido a problemas estruturais e elétricos no Plenário Antônio Guglielmi Sobrinho.

A medida é por tempo indeterminado, até que a estrutura física esteja apta para sessões presenciais.

Durante este período, a Tribuna Livre será suspensa, e o acesso público ao plenário ficará restrito.

Veja o decreto na íntegra:

 

Decreto Legislativo - Sessões Virtuais by 4oito on Scribd

 

Por Maga Stopassoli 13/02/2024 - 20:18 Atualizado em 13/02/2024 - 20:18

A Associação de Mantenedores Particulares de Educação Superior de Santa Catarina – Ampesc, sofreu nova derrota na Justiça, ao questionar a legalidade dos recursos do Programa Universidade Gratuita, aprovado em agosto de 2023, na Alesc. Essa é a terceira derrota que a mantenedora das instituições particulares acumula desde que o programa foi criado. A decisão é da última quinta-feira (9) e o desembargador Ricardo Fontes, relator da ação disse que pedido feito pela Ampesc foi uma tentativa de rediscutir uma matéria já decidida pela Corte. É que em dezembro do ano passado, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina já havia negado um outro recurso da Ampesc, também de forma unanime.

Após a decisão da última semana, a Ampesc emitiu uma nota sucinta em que diz:

Sobre a última decisão em torno do Universidade Gratuita, segue posicionamento da AMPESC:

A (AMPESC) Associação das Mantenedoras Privadas do Ensino Superior de Santa Catarina recebe com tranquilidade a decisão judicial que encerra o debate sobre o programa Universidade Gratuita no âmbito do Judiciário. A entidade acredita que há necessidade de ajustes no programa, conforme vinha alertando desde o lançamento, e que esse processo de melhorias deve ser feito pela via do diálogo, como já vem ocorrendo desde o início deste ano. 

A Diretoria


O teor da nota chamou atenção ao sugerir o diálogo entre todos os envolvidos – Ampesc, Acafe (Instituições Comunitárias) e Governo, já que desde o início das discussões em torno do programa, todos estiveram à mesa, discutindo o projeto. Vale lembrar que o montante de recursos destinados às particulares, após o Universidade Gratuita, dobraram, causando estranheza a insistência em judicializar o Programa, alegando que ele interfere na livre concorrência de mercado. Na decisão da última quinta-feira, o relator da matéria, Ricardo Fontes, disse: “O pedido realizado pelo declarante não se encaixa em nenhum caso que justifique a oposição dos aclaratórios. Ele almeja, na verdade, rechaçar a conclusão declinada por este Órgão Colegiado, em nítida tentativa de rediscussão da matéria”, afirmou o relator, demonstrando que a paciência do TJ com o assunto parece abalada (com razão).

 

Foto de arquivo, registrada no dia do lançamento do Universidade Gratuita, em Florianópolis. Foto: Ricardo Wolff/Secom SC

 

Por Maga Stopassoli 12/02/2024 - 09:43 Atualizado em 12/02/2024 - 09:56

Um fato em foto, num programa histórico. Assim será o Programa do Avesso, nesta segunda-feira carnavalesca. Adelor Lessa e João Paulo Messer foram entrevistados por Alice Lessa e Diego dos Santos, para o programa que vai ao ar hoje, 12 de fereveiro, em alusão ao dia do Rádio, comemorando nesta terça, dia 13. Adelor e Messer disputam a audiência nas manhãs do rádio na região sul, mas, fora do microfone, são amigos de longa data. 

Ouça a entrevista a partir das 13h, em FM 100,7. Se preferir, baixe o app da rádio ou, ainda, ouça aqui mesmo no portal 4oito. 

Por Maga Stopassoli 08/02/2024 - 19:41 Atualizado em 08/02/2024 - 19:46

A audiência desta quinta-feira, entre o governador Jorginho Mello, o prefeito de Cocal do Sul, Fernando de Fáveri (MDB) e representantes do sul, intermediada pelo deputado criciumense Jessé Lopes (PL) tinha uma pauta bem específica: tratar sobre as obras (paradas) na SC-108. Fernando saiu da reunião otimista, embora ainda haja muito caminho pela frente. Segundo ele foram tratados três assuntos na reunião: o preço do gás natural, muito usado na indústria cerâmica e que, segundo ele, é o mais caro do Brasil, Isso impacta diretamente nas indústrias da região. "Perdemos em competitividade sobre o preço do gás, para São Paulo. Não podemos perder as indústrias daqui que hoje são dirigidas, em sua maioria, por grupos europeus", pontuou. Sobre isso, Jorginho foi enfático no encaminhamento. O governador disse que a pauta deveria ser tratada diretamente com Otmar Muller, que é da região sul e atual presidente da SC Gás. Outro assunto da reunião foi a conclusão da SC-442, também em Cocal. Sobre isso, Jorginho solicitou ao secretário adjunto de Infraestrutura, Ricardo Grando, que apresentasse uma solução para a obra. 

SC-108

Para sensibilizar Jorginho sobre a importância da retomada das obras na SC-108, que liga Cocal, Criciúma e Urussanga, o prefeito de Cocal do Sul levou uma apresentação que incluía imagens aéreas da situação do trânsito (que não flui), que recebe 22 mil veículos por dia. Sobre isso, o governador informou que após o retorno da viagem internacional que fará ainda em fevereiro, a secretaria de Infraestrutura terá a responsabilidade de apresentar uma solução viável para o assunto. 

Fernando de Fáveri, que estava acompanhado de seu vice, Erik Zeferino (PL), voltou otimista do encontro. "No balanço, foi positivo. Daqui mais ou menos 30 dias teremos uma resposta", finalizou. Como bom sulcocalense, o prefeito entregou ao governador uma cesta de produtos da cidade, um azulejo com a foto de Jorginho e uma caixa de frango. "Tudo que tinha de bom em Cocal, nós levamos", brincou.

Ricardo Guidi "prefeito de Criciúma"

Durante todo o encontro, o governador Jorginho Mello se referia a Ricardo Guidi como "prefeito de Criciúma", conforme relatou uma fonte ouvida pelo blog. 
"Jessé tá com moral com o governador e Jorginho quis saber da campanha do Nícola em Criciúma", disse outro. 

(Off's de reunião muitas vezes valem quase uma reunião inteira). 


Além de Fernando e Erik, participaram da reunião os deputados Jessé Lopes (PL), Zé Milton (PP) e o vereador Nícola Martins (quase PL). 

 

Fernando de Fáveri, de bigode novo, observa Jorginho que conversa com Jessé Lopes. 


 

Jorginho ganha presentes tipicamente sulcocalenses.

 

Por Maga Stopassoli 07/02/2024 - 16:35 Atualizado em 07/02/2024 - 16:46

O ex-prefeito de Criciúma, Dr. Ruy Hulse está de aniversário nesta quarta-feira (7). Em razão disso, o prefeito e o secretário-geral do município,  Clésio Salvaro e Arleu da Silveira, fizeram uma visita ao celebrado aniversariante que completa hoje 98 anos. Ao Dr. Ruy nossos cumprimentos pelo aniversário e votos de muita saúde!

Por Maga Stopassoli 07/02/2024 - 11:58 Atualizado em 07/02/2024 - 11:59

A Comissão de Prevenção e Combate às Drogas aprovou, nesta quarta-feira (7), a realização de uma audiência pública para discutir a internação compulsória de dependentes químicos em situação de rua. A data e o local serão definidos posteriormente. A proposição foi feita pelo deputado estadual Ivan Naatz (PL).

"A ideia é abordar o tema de forma integrada entre serviços sociais, saúde mental e órgãos de segurança para lidar com a complexidade do problema, pois o perfil das pessoas em situação de rua mudou nos últimos meses, tornando mais frequentes situações de violência e casos de surtos. Precisamos colocar em prática ações para transformar esse cenário, pois o problema ficou insustentável", destacou o presidente da Comissão, deputado estadual Lucas Neves (Podemos).

O primeiro debate deverá ser realizado em Florianópolis, que enfrenta um aumento de casos de violência. Nesta tarde, a Câmara de Vereadores da Capital começa a analisar o projeto de lei (PL) que prevê internação voluntária ou involuntária de pessoas em situação de rua com dependência química ou transtornos mentais. Esse tipo de ação é possível com pedido da família ou com decisão da Justiça.

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) está conduzindo um inquérito para apurar o envio de pessoas em situação de rua diretamente para Florianópolis. Uma série de denúncias está sob posse da promotoria, que, nos últimos quatro meses, vem monitorando o desembarque em veículos coletivos e durante a madrugada. Em Santa Catarina, há pelo menos um sem-teto para cada mil habitantes, totalizando 9.065 pessoas nessas condições. Isso coloca o estado como o oitavo pior em termos de habitação no país, apesar de ser o décimo mais populoso. Esses dados vêm de um relatório do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e evidenciam que o número de sem-teto em Santa Catarina é maior do que a população de 155 municípios do estado.

"Os moradores de rua, em sua maioria afetados pela dependência química ou por transtornos mentais, demandam não apenas assistência básica, mas também tratamento especializado visando uma vida digna, longe das ruas e do ciclo vicioso das drogas. É necessário oportunizar a reintegração social. A audiência será uma oportunidade para debatermos estratégias eficazes de prevenção e intervenção", finalizou Lucas Neves.

O deputado Ivan Naatz (PL), que apresentou a proposta da audiência pública, disse que o projeto da internação involuntária é de 2021. 

"A proposta da internação involuntária nasceu no meu gabinete em 2021 e, de lá para cá, vem sendo discutida em vários setores da sociedade. A saúde mental precisa ser encarada com mais firmeza pelo estado já que os dados da OMS demonstram o crescimento acentuado de pessoas que sofrem com transtornos psiquiátricos, muitos deles em decorrência da drogadição. Existem dois grupos de moradores de rua. Um é aquele que escolheu essa condição por questões sócio econômicas e familiares o outros são os drogados de rua. Esse segundo grupo precisa ficar sóbrio para aceitar o tratamento". 

Segundo Ivan, o objetivo da audiência é discuitir isso com a sociedade e ouvir do governo se ele quer e pode pagar a conta daqueles que escolherem o tratamento. 

 

Lucas Neves, presidente da Comissão de Combate às Drogas. Foto: Vicente Schmitt / Agência AL

 

Por Maga Stopassoli 07/02/2024 - 10:55 Atualizado em 07/02/2024 - 11:26

O ex-deputado estadual Bruno Souza anunciou sua saída do partido Novo nesta terça-feira (6). Na carta de despedida que encaminhou aos colegas de partido, ele mencionou que aquele era o texto mais difícil que escreveu nos últimos anos. O divórcio ocorreu agora, mas a relação entre Bruno e a cúpula do partido andava estremecida há algum tempo. Em conversa com o blog, Bruno Souza admitiu que um dos episódios que mais contribui para o fim da relação foi o convite que ele recebeu – e negou - de Jorginho Mello, no ano passado, para assumir a Fesporte.

“Em vez de receber créditos por isso recebi desconfiança”, desabafou.

O ex-deputado pontuou que tem boas conversas com pelo menos três partidos, entre eles, o PL. “Tenho grande afinidade de ideias com o PL, tenho boa relação com o governador, mas ainda não tenho nada definido”, disse. Bruno Souza chegou a fazer alguns movimentos que indicavam a intenção de disputar a prefeitura da São José, porém com a saída do partido, não deve disputar nenhum cargo nas eleições deste ano. Seu projeto político mira a disputa de 2026 quando ele deve estar nas urnas, como candidato a deputado federal.

Leia a carta na íntegra:
 

O fim da jornada.

Caro filiado, nossa caminhada juntos no Novo chegou ao fim.

Talvez, este seja o texto mais difícil que escrevo nos últimos anos. Entretanto, algumas palavras são ditas porque necessárias, não porque alegram.

Nunca fui eleito pelo Novo, mas tive o grande prazer de estar ao seu lado desde 2019.

O Novo não me fez pensar ou atuar como atuo, mas foi um abrigo seguro para minhas convicções. 

Convicções surgidas ainda no tempo de juventude, quando entendi que o Brasil, ao contrário dos países prósperos, apostava em burocracia, inchaço da máquina pública, pesados impostos e corrupção moral e material. 

Em 2001, comecei a aprender o que acredito ser a solução: Liberdade. Roberto Campos foi meu primeiro professor. Infelizmente, o conheci apenas pela notícia da sua derradeira hora. Entretanto, ler o grande professor me levou à outros mestres, principalmente Hayek e Mises.

Os anos imediatamente após foram solitários: a impressão era de que ninguém mais defendia as mesmas ideias. O tempo passou até que em 2008 ou 9 surgiram os primeiros institutos, organizações e grupos de estudos. O campo das ideias não parecia mais um deserto.

Imaginem minha alegria quando, lá pelos idos de 2010 e 11, li nas “paginas amarelas” de uma revista de grande circulação, a notícia de que um partido, com ideias semelhantes às minhas, estava sendo criado. 

Acompanhei tudo com excitação e, neste meio tempo, atuei muito pelas ideias que acredito. Comecei a escrever, formar grupos de debates e o primeiro instituto liberal de SC, o IFL em 2016. Presidindo o instituto, realizamos os dois maiores fóruns de debate econômico e político de Santa Catarina.

O caminho era inevitável: defender a liberdade exigiria que entrasse na trincheira. Naquele momento, a trincheira do bom senso e da liberdade estava praticamente vazia. Me sinto honrado de fazer parte de uma primeira leva de liberais eleitos em 2016. 

Mesmo assim, só viríamos a estar na mesma casa em 2019, quando ingressei formalmente no Partido Novo e iniciei minha jornada. Jornada que me lembro com alegria!

Como deputado estadual, formei uma equipe competente e conquistamos inúmeros recordes: fui o deputado mais econômico da história do nosso estado; combatei a corrupção e indiciei 26 pessoas poderosas na maior CPI já feita em SC; recuperei 400 milhões de reais que iriam para a vala do desperdício ou da corrupção; eliminei mais de 1000 licenças e alvarás desnecessários e aprovei outras 14 leis. Com um trabalho incansável, fui o parlamentar do Novo com mais aprovações no Brasil - todas objetivando diminuir o tamanho do braço estatal. 

Na eleição, conquistei quase 87 mil votos - que sem eles, não teríamos hoje um deputado federal. 

Entretanto, novos tempos chegaram, os líderes partidários mudaram e a parceria produtiva que tinha com o Diretório Estadual acabou. 

Em 2023 fui convidado para ser candidato a prefeito de São José. Mesmo animado com o convite, deixei claro: só faria de forma responsável. Tenho um vida confortável, entretanto não sou um homem rico. Poderia ser candidato, mas não sou um grande empresário que pode sozinho, pagar as despesas de uma campanha. 

Definimos como estratégia a evolução gradual: pedir apoios e em paralelo, crescer a presença na cidade e no debate político. O DE nunca aceitou/entendeu e exigia a estratégia do  “vai e depois a gente vê”.  É fácil defender isto quando quem vai para as ruas e no fim da campanha, herda as dívidas, não é você. 

Recebi inúmeros convites para sair do Novo e ser candidato em outra casa. Recusei todos! Queria estar no Novo e talvez, ninguém teve que demonstrar tantas vezes essa convicção. 

Infelizmente, ao invés de receber créditos por recusar os convites, fui alvo de desconfiança porque.. os recebi! Com isso, acordos foram rompidos e uma atitude cada vez mais hostil emergiu do DE.

Durmo tranquilo em companhia da verdade. Uma pessoa pode escolher suas opiniões, mas não pode escolher os fatos. 

E os fatos são: minha convivência com o atual Diretório Estadual se tornou inviável. 

Me sinto desrespeitado: fui atacado de maneira convarde e xingado de “retardado” quanto não estava presente (quem tiver interesse, pode conferir em gravações) e fui alvo de mentiras (nunca desmentidas) proferidas pelo Presidente Estadual. 

Disse ele que “exigi 2 milhões de reais para ser candidato”. O que ele não contou é que NUNCA teve essa conversa comigo. Ela aconteceu entre ele e o ex-Presidente do DM que falou algo bem diferente: “o orçamento da campanha em São José era de 2 milhões de reais.”.  

Saio do partido, mas levo comigo minhas antigas companheiras: as convicções. 

Analisarei os convites que tenho e agora, aceitarei algum. 

Se de alguma forma influenciei você a se filiar ao Novo: continue! O projeto é talvez, uma das mais belas iniciativa surgida no campo político nos últimos anos. A falha dos homens não descredibiliza as ideias. 

Se de alguma forma influenciei sua candidatura: siga firme! O Novo possui um dos grupos mais bem intencionados e íntegros que já presenciei em qualquer lugar! 

Agradeço ao Diretório Municipal de São José por todo empenho sincero: levarei apenas admiração. E, ao Nacional, por sempre acreditarem em mim.

O que me importa agora são as amizades. Espero preservá-las. No meu coração sempre estarão as amizades que criei. Em um lugar sólido, protegido e inabalável: junto com as mesmas convicções que me trouxeram até aqui.

Obrigado, até breve!



Por Maga Stopassoli 06/02/2024 - 10:43 Atualizado em 06/02/2024 - 10:59

O governador Jorginho Mello (PL) foi uma das autoridades da vasta lista de presenças ilustres na posse de Fernando Comin, ex-procurador-geral de Justiça de Santa Catarina no cargo de conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público, nesta segunda-feira. Mas a ida do governador catarinense a Brasília tinha um outro objetivo: vender seu peixe, ou melhor, aproximar as pautas de Santa Catarina de veículos de comunicação nacionais. Jorginho levou na manga os bons números de seu primeiro ano de gestão em áreas como a segurança, que atingiu com um ano de antecedência, a meta estabelecida para dezembro de 2024.

O pouco (ou nenhum) destaque nacional sobre Santa Catarina, embora houvessem bons indicadores, era uma das principais reclamações de Jorginho aos interlocutores próximos. A troca de comando da Secretaria de Estado da Comunicação parece dar os primeiros passos para solucionar esse imbróglio. Aliás, esta foi uma das missões que o governador deu ao novo secretário da comunicação, João Paulo Gomes Vieira, empossado em Janeiro.

Junto da secretária de Articulação Nacional, Vania Franco e da equipe de comunicação da secretaria, o governador cumpriu uma extensa agenda de conversas e entrevistas a jornalistas da revista Veja, SBT, Record, Rede Globo e CNN. Em pauta, os índices de desenvolvimento de Santa Catarina, as principais conquistas de seu primeiro ano de governo, os planos para 2024, além de cenários para as eleições municipais no estado. Ao blog, o novo secretário de comunicação pontuou que além dos assuntos relacionados à gestão, Jorginho também falou sobre a relação junto ao governo Federal e com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Por Maga Stopassoli 06/02/2024 - 10:15 Atualizado em 06/02/2024 - 10:16

A elaboração de um plano de governo executável é um dos documentos obrigatórios exigidos pelo Tribunal Superior Eleitoral para quem for disputar cargos no executivo, como é o caso dos candidatos a prefeito ou vice. Para auxiliar na elaboração do documento, os jornalistas Soledad Urrutia, Frutuoso Oliveira e a estrategista digital Gisele Meter lançaram o livro Plano de Governo para Políticos, um passo a passo para a elaboração de planos de governo com foco em inovação e responsabilidade.

O livro é pioneiro no assunto e aborda não só a importância do plano, mas estratégias para sua elaboração de forma participativa, além da comunicação de pré-campanha e campanha. "Trata-se de um contrato, um compromisso sério a ser cumprido pelo candidato. Portanto cabe às equipes tratar sua elaboração com profissionalismo, ouvindo as demandas da população e garantindo que as propostas eleitorais sejam viáveis e não simplesmente promessas que não possam ser cumpridas no futuro", destaca Soledad, uma das jornalistas responsáveis pela elaboração do material. O livro pode ser adquirido em formato impresso e digital no site www.portaldoassessor.com.br

Por Maga Stopassoli 05/02/2024 - 15:46 Atualizado em 05/02/2024 - 16:39

O parlamento catarinense retoma os trabalhos nesta terça-feira (6). A primeira sessão na Assembleia Legislativa de Santa Catarina contará com a tradicional mensagem anual do governador Jorginho Mello (PL). A expectativa é sobre quais serão os temas abordados pelo chefe do executivo estadual e quais serão as principais temas abordados pelos deputados estaduais ao longo deste ano. Recentemente, os deputados que representam a bancada do Sul na Alesc foram entrevistados no Programa Adelor Lessa e questionados sobre o que seria a grande prioridade para a região sul do estado. A maioria dos representantes da região elegeu a infraestrutura como a principal bandeira a seer defendida neste ano. Além disso, de acordo com a Diretoria Legislativa da Casa, mais de 600 projetos estão em tramitação, entre ele, projetos que tratam sobre a segurança no ambiente escolar. 

Por Maga Stopassoli 02/02/2024 - 12:16 Atualizado em 02/02/2024 - 13:23

Era pra ser só mais um Plenário, na rádio Som Maior, numa bela manhã de sol na capital carvoeira, mas acabou se tornando uma animada sequência de declarações entre agentes políticos com direito a troca de farpas entre o ex-governador Moisés, o pré-candidato a prefeito de Laguna, Preto Crippa e o prefeito de Pedras Grandes, Agnaldo Filippi.

Preto, que se filiou recentemente ao PL, partido pelo qual pode disputar a prefeitura de sua cidade, foi nosso primeiro entrevistado. Durante a entrevista, ele foi questionado sobre o que faria, se fosse prefeito, com relação aos problemas de esgoto, na praia do Farol de Santa Marta, que pertence a Laguna. Preto fez uma crítica sutil à gestão anterior que, segundo ele, tinha recursos em caixa, mas pela maneira que conduziu o assunto com a comunidade daquele local, acabou não solucionando o caso. Ao fim da conversa, Preto disse que tinha orgulho de estar no PL e que, se estive jogando futebol, era como estar no Real Madri.

Na sequência do programa, foi a vez do ex-governador Carlos Moisés falar sobre sua desistência de concorrer a prefeito de Tubarão, informação publicada neste blog, na manhã de quinta-feira (1). Mas antes de tratar sobre o assunto, Moisés, que estava ouvindo a entrevista anterior, já começou alfinetando as declarações de Preto.

“Você tava falando aí de Laguna, nós já temos pré-candidatos em Laguna. Essa semana me reuni com a vereadora Deise, vereador Kek, duas figuras envolvidas com a comunidade, gente que conversa com a comunidade. Não é o que a gente acabou de ouvir na entrevista que você acabou fazendo, de pessoas que não constroem um elo com a comunidade”, disparou o ex.

Moisés aproveitou ainda para citar sua gestão enquanto esteve à frente do governo do estado e disse que a atual gestão fez um recuo de investimentos.

“Eu teria vergonha de me aliar a um time em que uma cidade como Laguna as obras param”, provocou, antes de citar a Rodovia Ageu Medeiros, em Tubarão. As declarações do ex-governador geraram uma reação imediata do pré-candidato lagunense e entrevistado anterior, que solicitou espaço para se manifestar novamente. Preto disse que a atitude de Moisés foi indelicada.

“Moisés teve quatro anos a Casan na mão dele e não fez nada pelo Farol. O único recurso do governo estadual que entrou em Laguna, durante o governo dele, que começou e terminou, foi exatamente a obra de acesso a praia de Ipuã (aonde Moisés tem casa de praia), coincidentemente a rua que dá acesso a casa do governador”, retrucou.

Na sequência, o entrevistado foi o prefeito de Pedras Grandes, Agnaldo Filippi, citado por Moisés como seu candidato a prefeito de Tubarão. Ele não economizou nas críticas ao atual governo e se referiu a um ex-secretário de Estado do governo Jorginho, como “tranca rua”. Para saber a quem ele se referia, é só clicar aqui.

 

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